
O jornalismo está morrendo?
Sempre que me perguntam minha profissão e falo que sou jornalista, esse é o primeiro questionamento. Sem exceção.
Entram questões como a desinformação, política, redes sociais e a desvalorização do mercado. Em seguida, perguntam: "Mas precisa de diploma? Vejo tantos jornalistas na internet..."
Claro que desanima quando parte do grande público não está mais aberto à produção apurada de conteúdo por conta de alguma postagem que viu online. Mas precisamos escutar e tentar quebrar esse pré-conceito que foi desenvolvido. Mas como?
Toda vez que tenho a oportunidade de conversar com estudantes, reforço a importância do estudo, da leitura, da prática, da teoria. É preciso ter pensamento crítico para além de simplesmente saber escrever.
Se posicionar em frente às câmeras, pode também não ser desafio para muitos. Mas, mais do que somente falar, é preciso ter embasamento do que estamos falando.
O jornalismo carrega nas costas uma responsabilidade gigantesca, muitas vezes subestimada. Temos que abraça-la, enfrenta-la.
Seguir nessa profissão é sinônimo de resistência, reinvenção e transformação.
E cabe a cada um de nós fazer parte dessa mudança.
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