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Como revolucionar o futuro com a IA?

Essa foi uma pergunta que fiz nos últimos dias e que me fez pensar além...

Quantos de nós utilizamos ferramentas de IA do Google, Open AI e de grandes empresas do norte global? Quantas delas são de fato acessíveis para diferentes línguas, culturas? E o valor pago para assinar cada uma - qual a moeda?

Esse debate é extenso e abrange diversas camadas, mas reflita comigo:

O que as empresas de inteligência artificial estão fazendo é anunciar uma evolução tecnológica e mercadológica - o que, por consequência, altera comportamentos e ações sociais.

Só que até que ponto todos temos acesso à essa evolução?

Os países subdesenvolvidos, a população mais vulnerável ou analfabeta digital terá o mesmo direito de evolução? Ou estarão eles "parados no tempo?"

A questão agora não é o que fazer quando a IA chegar, porque ela já está aqui. É debater como garantir o acesso à uma inovação diversa e inclusiva a todos. É direito de cada um.

Está na hora de reformular a pergunta "Como revolucionar o futuro com a IA" para "Como revolucionar o presente com a IA". E, para isso, é preciso, antes de tudo, trazer a diversidade, as políticas públicas e a inclusão para o debate.